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O Porto do Lixo

Imagens Ney Marcondes

Porto do Sal, que fica no bairro da Cidade Velha, já foi um dos portos mais importantes de Belém, quando servia de espaço para o escoamento de produtos ribeirinhos. Suas atividades foram oficializadas em 1933 e, até hoje, teve apenas uma grande reforma geral neste período, que teria ocorrido em 1990, e hoje sofre com o abandono do poder público municipal





O Fundo vai pro brejo na Amazônia.

O Fundo Amazônia existe há mais de 10 anos e é um esforço internacional de preservar a mais importante floresta do mundo através de doações, que são geridas pelo BNDES. Já foram 3 bilhões de reais captados para investimento em projetos de pesquisa, geração de emprego e renda na floresta e combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Hoje, ele é considerado a maior transferência de recursos entre países para a preservação de florestas!

..MAS agora TUDO ISSO ESTÁ ameaçado

Depois de anos com tantos resultados positivos, o governo federal anunciou que pretende implantar mudanças na gestão do Fundo Amazônia. Com uma canetada a Presidência da República decidiu extinguir, a partir do dia 28 de junho de 2019, o Comitê Orientador do Fundo Amazônia e o Comitê Técnico do Fundo Amazônia, fundamentais para a governança do Fundo.

“Ao longo dos seus 10 anos de existência e após muito trabalho de construção, redirecionamentos e padronização, o Fundo se consolidou, perante a sociedade brasileira e seus principais interlocutores, como um dos instrumentos financeiros mais eficientes e reconhecidos, no cenário nacional e internacional, em termos de transparência, governança participativa, diversidade de beneficiários, auditorias e avaliações, e resultados e impactos concretos já alcançados.

Segundo o governo da Noruega, doador majoritário do Fundo: “O fundo Amazônia se tornou uma das melhores práticas globais de financiamento com fins de conservação e uso sustentável de florestas e estimulou parcerias semelhantes de financiamento climático em todo o mundo.

(…) O Fundo Amazônia não é um projeto de governo, mas uma conquista da sociedade brasileira, fruto de negociações internacionais climáticas, cujo consenso gira em torno da construção de um modelo economicamente sustentável na Amazônia que inclua, em sua concepção, os interesses dos povos originários e tradicionais que vivem para e pela floresta em pé.

Fonte: site Campanha em defesa do fundo Amazônia no link azul.

Veja na íntegra e tenha acesso ao manifesto

Notícias publicadas na mídia



Candomblé Nagô

CANDOMBLÉ NAGÔ RESISTE A AVANÇO EVANGÉLICO NA AMAZÔNIA CATÓLICA

Em Belém do Pará, terreiro mantém rituais milenares, com sacrifício de animais e cânticos em língua yorubá . BREVE!


Documentário especial. Produção Panamazônica, roteiro; Paulo Silber e Paulo Santos, 

© Panamazônica / Paulo Santos / Paulo Silber



O protagonismo indígena e as relações interétnicas nas Américas

Agência Museu Goeldi 01/07/2019

Texto: Erika Morhy

O e-book “Desafiando Leviatãs: experiências indígenas com o desenvolvimento, o reconhecimento e os Estados” é uma publicação do Museu Goeldi e reúne 13 artigos de cientistas sociais indígenas e não indígenas, que abordam a temática em cinco países do continente. A obra é de acesso gratuito e permite ao leitor transitar entre Antropologia, Sociologia, Ciência Política e Direito, oferecendo um conhecimento robusto, construído de forma colaborativa.

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Agência Museu Goeldi – Imponente, a figura do Leviatã atravessou séculos permeando não só a mitologia e a literatura bíblica, mas tem navegado por páginas de obras científicas clássicas e contemporâneas. Do filósofo Thomas Hobbes, no século XVII, ao antropólogo David Maybury-Lewis, no século XX, o monstro aquático é a metáfora de um Estado soberano, ao qual os diversos grupos sociais se submetem para garantir uma ordem social por ele determinada. O livro virtual “Desafiando Leviatãs: experiências indígenas com o desenvolvimento, o reconhecimento e os Estados”, que tem selo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), permite ao leitor mergulhar em alguns processos emblemáticos dessa relação. O lançamento será nesta quarta-feira (3), durante o 3º Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina (Cipial), em Brasília.

Leia Matéria completa >> Museu Goeldi

Romana

Pesca em Romana  /  Foto Paulo Santos
Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Pesca em Romana  /  Foto Paulo Santos
Pescadores retiram peixes da armadilha conhecida como curral durante a maré vazanteno litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Pesca em Romana  /  Foto Paulo Santos
Corvina. Pescadores retiram peixes da rede montada em um banco de areia a cerca de 3 km no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos