Realizada desde 1966 em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, a Procissão das Velas, como é conhecida, percorreu várias ruas após a celebração de missa. Milhares de devotos acompanham a procissão carregando velas durante o percurso. Belem, Para, Brasil. Foto Ney Marcondes 12/05/2015
Realizada desde 1966 em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, a Procissão das Velas, como é conhecida, percorreu várias ruas após a celebração de missa. Milhares de devotos acompanham a procissão carregando velas durante o percurso. Belem, Para, Brasil. Foto Ney Marcondes 12/05/2015
Realizada desde 1966 em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, a Procissão das Velas, como é conhecida, percorreu várias ruas após a celebração de missa. Milhares de devotos acompanham a procissão carregando velas durante o percurso. Belem, Para, Brasil. Foto Ney Marcondes 12/05/2015
Realizada desde 1966 em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, a Procissão das Velas, como é conhecida, percorreu várias ruas após a celebração de missa. Milhares de devotos acompanham a procissão carregando velas durante o percurso. Belem, Para, Brasil. Foto Ney Marcondes 12/05/2015
Realizada desde 1966 em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, a Procissão das Velas, como é conhecida, percorreu várias ruas após a celebração de missa. Milhares de devotos acompanham a procissão carregando velas durante o percurso. Belem, Para, Brasil. Foto Ney Marcondes 12/05/2015
Realizada desde 1966 em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, a Procissão das Velas, como é conhecida, percorreu várias ruas após a celebração de missa. Milhares de devotos acompanham a procissão carregando velas durante o percurso. Belem, Para, Brasil. Foto Ney Marcondes 12/05/2015
Serra Pelada. Conhecido como Pedra Preta, Pedro Ângelo de Melo de 68 anos trabalha em Serra Pelada a 29 anos e não desiste de continuar garimpando na região. Curionópolis, Pará, Brasil. Foto Paulo Santos/ 18/08/2009.
Serra Pelada. Curionópolis, Pará, Brasil. Foto Paulo Santos/ 18/08/2009.
Mecânico de navio Barcarena Pará Brasil. Paulo Santos 2008.
Garimpo Ouro Verde Senador José Porfírio, Pará, Brasil. Foto Paulo Santos/ 17/08/2005
Fábrica de ferro gusa, uma de muitas instaladas na região. Marabá, Pará, Brasil. Foto Paulo Santos
Serra Pelada. Conhecido como Pedra Preta, Pedro Ângelo de Melo de 68 anos trabalha em Serra Pelada a 29 anos e não desiste de continuar garimpando na região. Curionópolis, Pará, Brasil. Foto Paulo Santos/ 18/08/2009.
Fábrica de ferro gusa, uma de muitas instaladas na região. Marabá, Pará, Brasil. Foto Paulo Santos
A minha melhor foto foi feita em 1989. Eu fui com a repórter Eliana Lucena pelo jornal O Estado de São Paulo acompanhar uma equipe da FUNAI numa missão de emergência na região do Rio Cuminapanema, no norte do Pará. Lá existia uma aldeia de índios isolados, chamados Zoés, que a FUNAI sabia da existência e da localização, mas preferia manter aqueles índios isolados, vivendo a sua vida tranqüila, sem o infortúnio da convivência com o homem branco. Entretanto, um grupo de missionários evangélicos de uma ONG chamada New Tribes (Novas Tribos) entrou em contato com esses índios sem a autorização da FUNAI e o que todos temiam aconteceu: Os Zoés que nunca haviam se encontrado com o homem branco e não possuíam os anticorpos das doenças modernas, começaram a adoecer. A FUNAI enviou uma equipe de médicos, enfermeiros e mateiros chefiados pelo indigenista Sidney Possuelo.
Além do Estadão, havia uma equipe fazendo reportagem para uma TV Alemã. Descemos de helicóptero em cima de uma plantação de mandioca. Fomos muito bem recebidos, os Zoés estavam muito tranqüilos e simpáticos apesar de termos chegado do céu e estragado toda a plantação de mandioca. Eles andavam nus e falavam tupi. Senti-me um português chegando ao Brasil em 1500.
Um dia eu e o cinegrafista Gustavo Hadba, que filmava para TV Alemã, acompanhamos um índio que entrou no mato para caçar. Ele levava um arco e duas flechas. No momento em que ele foi atirar a flecha, como ele estava nu, não tinha aonde colocar a segunda flecha e a colocou entre as pernas. Fiz varias fotos. Além de plasticamente bonita, a foto ficou no mínimo engraçada, pois a primeira impressão que se tem é que a flecha está enfiada e não apenas colocada entre as pernas. Uma observação mais atenta vê a ponta saindo pela frente do índio. Essa foto sempre foi muito polêmica e desperta a curiosidade de todos que a vêem.
Os Zo’é entraram para a história como um dos últimos povos “intactos” na Amazônia. Seu contato com missionários protestantes norteamericanos e com sertanistas da Funai foi largamente noticiado pela mídia, que em 1989 divulgou as primeiras imagens deste povo tupi, até então vivendo uma situação de isolamento.
A Funai tinha conhecimento da existência do grupo desde pelo menos o início dos anos 70, quando procedeu ao levantamento dos grupos isolados que estavam na rota da construção da rodovia Perimetral Norte (BR210). Na época, o contato com o grupo do Cuminapanema foi planejado, mas a interrupção das obras da Perimetral levaram a Funai a desistir do contato.
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zo’é. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
Comunidade dos índios Zoé’s. Oriximiná, Pará, Brasil. Foto Beto Barata 06/2009
O fotógrafo Beto Barata iniciou sua carreira em 1996 como estagiário do depto. fotográfico do jornal Correio Braziliense. Nestes dezenove anos de profissão atuou nas redações dos jornais The Brazilians (EUA) e Folha de S. Paulo (Sucursal Brasilia), na revista Isto é Gente e nas agências Eclipse Photo Agency (EUA), Photoagência e Associated Press (EUA). Em 2001 foi contratado pelo jornal O Estado de S. Paulo aonde permaneceu até o ano de 2013, tendo atuado tanto na sede em São Paulo como na sucursal Brasília. Em 2010 foi convidado a fazer parte do acervo permanente da galeria de fotografias Fine Art, A Casa da Luz Vermelha, de propriedade do fotógrafo Kazuo Okubo. Atualmente faz trabalhos – Free Lancer – para várias agências e publicações nacionais e internacionais. Em 2009 tornou-se mergulhador PADI de nível avançado com especialização em Nitrox e Fotografia Subaquática.
X JOGOS DOS POVOS INDíGENAS Os Jogos dos Povos IndÌgenas com participação de 1300 índios de 35 etnias, vindas de todas as regiıões do Brasil. Paragominas , Pará, Brasil. Foto Paulo Santos 05/11/2009
X JOGOS DOS POVOS INDíGENAS Os Jogos dos Povos IndÌgenas com participação de 1300 índios de 35 etnias, vindas de todas as regiıões do Brasil. Paragominas , Pará, Brasil. Foto Paulo Santos 03/11/2009
XI Jogos indígenas. Porto Nacional, Tocantins, Brasil. Foto Paulo Santos. 07/11/2011.
XI Jogos indígenas. Porto Nacional, Tocantins, Brasil. Foto Paulo Santos. 09/11/2011.
XI Jogos indígenas. Porto Nacional, Tocantins, Brasil. Foto Paulo Santos. 08/11/2011.
XI Jogos indígenas. Porto Nacional, Tocantins, Brasil. Foto Paulo Santos. 08/11/2011
X JOGOS DOS POVOS INDÕGENAS Terena de Mato Grosso do Sul. X JOGOS DOS POVOS INDíGENAS Os Jogos dos Povos IndÌgenas com participação de 1300 índios de 35 etnias, vindas de todas as regiıões do Brasil. Paragominas , Pará, Brasil. Foto Paulo Santos 03/11/2009
XI Jogos indígenas. Enawene Nauwe Porto Nacional, Tocantins, Brasil. Foto Paulo Santos. 04/11/2011.
Xinguanos durante os jogos indígenas. Marudá, Pará, Brasil Paulo Santos/Interfoto 09/2002
Pescadores artesanais pernoitam em ranchos de pesca construídos com madeiras retiradas dos manguezais da região após um longo dia de trabalho. A pesca realizada na Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas, rende aos pescadores por dia cerca de 200 quilos de pescado de várias tipos como: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Praia de Paxicú.
Pescadores retiram peixes da rede montada em um banco de areia a cerca de 3 km no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Antônio Zeferino Santos Costa, 57 (camiseta preta) conhecido como Jagunço, Raimundo Ferreira da Silva, 51 (sunga azul) conhecido como Cambeua retiram peixes da rede montada em um banco de areia a cerca de 3 km no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Pescadores retiram peixes da armadilha conhecida como curral durante a maré vazanteno litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Pescadores retiram peixes da rede montada em um banco de areia a cerca de 3 km no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Pescadores retiram peixes da rede montada em um banco de areia a cerca de 3 km no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Pescadores chegam na praia fim da tarde. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
Corvina. Pescadores retiram peixes da rede montada em um banco de areia a cerca de 3 km no litoral do Pará, na foz do rio Amazonas. Os pescadores chegam a capturar cerca de 200 quilos de pescado por dia entre: piramutabas, sardinhas, filhotes, pescada amarela, robalo e tainhas. Curuçá·, Pará, Brasil. Foto: Paulo Santos
( Esquerda para direita ) José Sarney, Franco Montoro, Tancredo Neves, então candidato à presidência da república e Ulisses Guimarães, assistem à procissão do Círio de Nazaré durante a campanha para a eleição de 1985 pelo colégio eleitoral.
No dia 12 de fevereiro de 2015 completou dez anos do brutal assassinato da missionária Dorothy Mae Stang, aos 73 anos de idade. Ela foi morta com seis tiros à queima roupa, um deles na cabeça, sem a mínima chance de defesa, no município de Anapu, oeste do Estado do Pará. Dos cinco homens julgados e condenados pelo crime, apenas um cumpre prisão em regime fechado, mas por outro homicídio, outros três respondem a sentença no semiaberto e um ainda não cumpriu a pena.
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”, acusado de ser o principal mandante da morte da missionária Dorothy Stang, ocorrida na manhã de 12 fevereiro de 2005, em Anapu, enfrenta hoje o Tribunal do Júri no Fórum Criminal de Belém.